CARTA ABERTA

Esse conteúdo foi enviado ao site The Intercept no sábado, quando tivemos ciência do resultado da visita da jornalista à nossa empresa por mais de três horas, para que pudéssemos mostrar em detalhes tudo o que e como fazemos. Infelizmente, as 19 perguntas respondidas de forma pormenorizada tiveram grande parte do conteúdo omitida ou desconsiderada em evidente favorecimento da parte caluniosa. Seguiremos firmes no propósito de tratar doentes com câncer com o melhor que a medicina oncológica possa oferecer e confiantes de a verdade vence, porque necessita de si apenas para triunfar. A mentira é um mal que sempre necessitará de nova mentira para sobreviver, até chegada a hora que, confrontada com a força da verdade, não encontra meios de sustentação.

Ao site The Intercept

Em atenção à jornalista Nayara Felizardo

Após análise da reportagem publicada na data de hoje, 09 de abril de 2022, no site The Intercept, assinada pela jornalista Nayara Felizardo, com o título “Medo de Morrer”, a Hemomed Oncologia e Hematologia solicita o direito de resposta, em virtude de ter observado alguns pontos de imprecisões e obscuridades na publicação dos fatos. Desta forma, seguem nossas considerações para que o conteúdo traga mais elementos de defesa para a livre formação da opinião do leitor:

A Hemomed Oncologia e Hematologia está há 25 anos à frente do tratamento de pacientes com câncer, sem jamais ter sido alvo de nenhum processo judicial questionando sua conduta médica ou quanto à qualidade das infusões quimioterápicas. Atende 8,5 mil pacientes que geram mais de 13 mil atendimentos/mês. No entanto, os médicos que a acusam preferiram cooptar apenas três pacientes em redes sociais em busca de argumentos para manterem a tese pessoal, seja o Brandão para não arcar com multa milionária ou o Abissamra, para se livrar de processo criminal por negar ter sido o responsável por denúncia não comprovada ao Ministério Público. O fato que é que, ambos por razões financeiras, fazem acusações graves à Hemomed, sem qualquer prova.

A Hemomed tem 140 CRMs sob sua responsabilidade e mais de 30 operadoras de saúde que confiam seus beneficiários aos seus cuidados. Estão todos errados, sucumbindo a práticas criminosas? Gera estranheza, portanto, que, motivados claramente por desafetos corporativos com uma única operadora, dois médicos tenham elegido a Hemomed como alvo de calúnias tão graves como as que foram relatadas na referida reportagem.

Porém, causa surpresa também que em nenhum momento, pontos importantes de esclarecimentos prestados à reportagem ao longo da apuração não tenham sido aproveitados na exposição da matéria, ainda que a título de contranarrativa às acusações dos algozes. Dentre eles:

  • A rígida política de análise de desfecho clínico, inclusive com resultados parametrizados com as melhores práticas internacionais, em contraste com a afirmação de que “Não basta ser barato, tem que ser barato e com bom resultado”, afirmou por telefone. “A melhor maneira é medir o desfecho, auditá-lo, divulgá-lo e estimular o público a consultar esses dados”.
  • A auditoria na manipulação de medicamentos que permite engenharia reversa do processo e garante que qualquer lote de medicamento utilizado no tratamento de qualquer paciente, possa ser analisado a posteriori, de forma a comprovar a qualidade e a procedência dos insumos, todos fornecidos pelas indústrias farmacêuticas de reputação internacional. Por que tal informação não foi citada nesse momento? “Preocupado, Fabiano buscou uma segunda opinião na clínica do oncologista Brandão e ouviu outra má notícia: teria que repetir o tratamento anterior, mas o ideal era que fosse em outra clínica”.
  • Como diretor da operadora de saúde, o senhor Brandão tinha amplo acesso a informações que ele mesmo poderia constatar provas contra a Hemomed. Por que, então, não o fez e só após perder a ação contra sua empregadora nos elegeu como alvo de ataques, em evidente sinal de desespero? “O diretor-executivo médico da Amil acreditava que os pacientes com câncer poderiam estar tomando placebo na Hemomed”.

Ao contrário de seus algozes, a Hemomed não promove a difamação de seus concorrentes. Sabemos que a oncologia é uma ciência em busca de respostas urgentes para a cura do câncer e que, usar informações de forma leviana sobre o tratamento de pacientes é, no mínimo, imoral quando sabemos, nesse caso, que o verdadeiro objetivo não são as vidas, mas a tentativa a qualquer custo de se livrar de danos financeiros.

Há meses, dois médicos que deveriam focar na prestação de serviço em prol de doentes, elegeram a Hemomed como alvo de grave acusação de uso de medicamentos duvidosos, sem que nunca nada tem sido provado nem mesmo após a visita de entidades de fiscalização, que não pouparam esforços na busca de algo que confirmasse as denúncias recebidas contra nós, nos últimos meses, com o único objetivo de colocar nossa empresa em descrédito moral.

A verdade dos fatos é a premissa da informação confiável e para que ela seja conhecida com garantia de justiça, necessita de provas e não de suspeitas levianas.

Por isso, a Hemomed Oncologia e Hematologia, acreditando que o site The Intercept tem por objetivo o jornalismo de investigação justa e isenta, solicita que esse texto seja publicado em atenção ao nosso direito de resposta, visto que se trata de denúncia com forte impacto na vida de pessoas que lutam pela vida, o bem maior de todos nós: médicos, jornalistas e toda sorte de profissão que tem à frente sempre um ser humano.

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