Depoimentos
Para mim, a maior diferença da Hemomed está na excelência do atendimento e na disposição dos profissionais em transformar aqueles minutos ou horas de espera em um momento mais agradável e leve.
ADELSON
A partir deste dia, toda quarta-feira, com exceção nos dias que minha imunidade não permitia, eu estava lá, não mais angustiada e sim alegre, pois iria à minha segunda casa, pois é assim que considero a Hemomed.
POLIANA
Meu nome é Helena e fui diagnosticada com melanoma IV em 2017. Desde então, faço tratamento contínuo na Hemomed.
HELENA
Foi muito difícil e assustador quando recebi o diagnóstico de câncer. Mas, tive o privilégio de conhecer a Hemomed e sua equipe.
ROSANA
Na Hemomed, encontrei enfermeiras(os) maravilhosas(os) durante as químios, um atendimento muito humano por parte das atendentes, o qual me fazia bem aquele apoio e carinho todo que, tanto precisava naquele momento.
VALINE
Agradeço a todos que trabalham ou trabalharam na Hemomed Santo André. São muitas as pessoas que nos tratam com extremo profissionalismo, atenção, carinho e amor na Hemomed.
FERNANDA
Lá na Hemomed, temos nome e sobrenome, temos acolhimento e temos uma equipe disposta a nos fazer percorrer a caminhada do tratamento de uma maneira mais tranquila.
LETÍCIA
Após ser diagnosticado com um tumor renal e com quadro de metástase pulmonar, meu irmão José Soares, teve acolhimento ímpar e humanizado na Hemomed.
JOSÉ SOARES
ADELSON
Olá, meu nome é Adelson Farias e tenho 56 anos e sou paciente oncológico da Hemomed. Descobri que tinha câncer de células claras no rim direto, no ano de 2013, num simples exame de rotina. No primeiro momento, o médico disse que teria que retirar meu rim. Essa informação foi chocante, uma verdadeira bomba na minha vida. Mas, me recuperei do choque e segui a vida com minha rotina e recebendo muita força da minha família para enfrentar esse momento tão difícil. Logo fiz a primeira cirurgia, me recuperei em 20 dias e voltei a trabalhar. Minhas atividades de trabalho, junto com minha família, me motivaram a viver.
Passei por mais duas cirurgias para tentar controlar a doença e foi aí que conheci a Hemomed. Passei em consulta e o médico, na ocasião, me apresentou a Imunoterapia como outra alternativa de tratamento, o que me trouxe qualidade de vida e uma nova esperança.
A Hemomed é uma clínica humanizada, com profissionais muito capacitados e extremamente respeitosos. Desde as meninas da recepção até as enfermeiras que aplicam a medicação. Para mim, a maior diferença da Hemomed está na excelência do atendimento e na disposição dos profissionais em transformar aqueles minutos ou horas de espera em um momento mais agradável e leve. Todos sempre sorrindo e brincando.
O acolhimento da Hemomed e o novo tratamento me deram uma nova chance de vida. São quase dez anos lutando contra o câncer na companhia da minha família e de profissionais que confio. Agradeço à minha médica Dra. Flávia Machado e a todos os médicos e enfermeiros que cuidam e cuidaram de mim ao longo dessa trajetória. O câncer não é o fim. Hoje, eu tenho motivação e qualidade de vida para fazer muitas coisas, as minhas limitações não me paralisam. Tenho uma frase que sempre falo: “A vida é dura pra quem é mole!”, Adelson Farias é paciente da unidade Bering, em São Bernardo do Campo.
POLIANA
O momento mais difícil da minha vida, em 27 de junho de 2021, foi quando tive a notícia de que a histerectomia total (útero, “mioma”, ovário direito e trompas), pelo qual havia passado em 10 de junho de 2021, através do meu médico cirurgião, não havia sido o suficiente, pois a biópsia e o imunohistoquímico haviam detectado um leiomiossarcoma. A partir daquele momento eu estaria sendo encaminhada para a oncologista. Mesmo sem chão, no mesmo instante eu me dirigi para a recepção da Hemomed, onde fui acolhida na porta de entrada pela Nalva, que com aquele sorriso e palavras de carinho me recebeu, assim como as meninas da recepção. E assim, marquei minha primeira consulta com a Dra. Elisa, meu anjo aqui na terra. Com todos meus exames e diagnóstico, iniciei o meu tratamento de quimioterapia, exatamente no dia 1º de setembro de 2021. Neste dia, fui sozinha, e fui acolhida pela doce enfermeira Larissa, que me direcionou para a pesagem e depois me disse que poderia escolher qualquer poltrona. Neste momento, parecia que meu coração iria sair pela boca. Mas, o enfermeiro Rogério logo em seguida me atendeu, explicou sobre as medicações e, principalmente, sobre o tratamento. Assim, demos início à quimioterapia. A partir deste dia, toda quarta-feira, com exceção nos dias que minha imunidade não permitia, eu estava lá, não mais angustiada e sim alegre, pois iria à minha segunda casa, pois é assim que considero a Hemomed. E lá iria ver meus amigos, os quais compraram minha luta e que comemoravam comigo todas as vezes que eu terminava uma quimio, sabendo que era menos uma, como eu falava. Durante todo o meu tratamento, todos os enfermeiros foram imprescindíveis, a enfermeira Larissa teve tanta paciência comigo, quanto choros e risadas ela escutou por telefone e pessoalmente, quando meus exames de sangue estavam bons ou quando minha imunidade estava ruim!
A enfermeira Keren, menina mão de fada, como eu a chamava, pois, geralmente, era ela que colocava o meu acesso, e eu nem sentia. A enfermeira Josi, meu Deus, sempre preocupada e disposta a me ajudar; a enfermeira Mille, sempre com um sorriso debaixo da máscara, demonstrando motivação e alegria; a enfermeira Evelyn toda meiga e à disposição, sempre que minhas quimios acabavam era ela tirava meu acesso, e olha que foi quase todos; o enfermeiro Rogério sempre disposto a ajudar e preocupado com o bem-estar dos pacientes; a Dra. Daniela Moraes, que passou a ser minha oncologista, com a saída da Dra. Elisa, abdica de se cuidar para cuidar dos pacientes, melhor médica não há; a Dra. Flávia, ela “não existe”, me ajudou tanto! As recepcionistas, todas sempre cordiais e alegres.
As meninas da higiene, sempre com alegria, e sempre encontrei a Hemomed impecável. E assim, como toda a família Hemomed esteve comigo desde o início do tratamento, todos também estavam comigo no momento mais feliz da minha vida, quando eu pude, no início de dezembro de 2021, tocar o Sino da Vitória! Meu Deus, quanta emoção! Todos estavam ao meu lado, e eu pude ver no rosto de cada um a alegria que estavam sentindo com a minha vitória. Quero que todos os empregados da Hemomed saibam o quão grata sou a Deus por poder tê-los em minha vida. Digo tê-los, pois o tratamento acabou, mas o meu amor por vocês é eterno e sempre que vou às consultas de acompanhamento com a Dra. Daniela, procuro vê-los. Deus escolheu o lugar certo para que eu pudesse passar pelo momento mais difícil da minha vida, de forma tranquila e suave. Se hoje estou curada, foi com a ajuda Dele e de toda a equipe Hemomed, que me proporcionaram o melhor tratamento do Mundo. Amo vocês! Da eterna amiga paciente, Poliana de Fátima Marabesi. Poliana é paciente da unidade de Jundiaí.
HELENA
Meu nome é Helena e fui diagnosticada com melanoma IV em 2017. Desde então, faço tratamento contínuo na Hemomed. Infelizmente, eu descobri a doença em estágio avançado então, por isso preciso manter o tratamento. Sou viúva e moro sozinha, desde 2015. Eu trabalho de home office, faço mercado e resolvo tudo sozinha. Também tenho uma vida social ativa, viajo, tenho reuniões com familiares e amigos e esses programas são sempre prazerosos. Eu penso que isso deve fazer parte do tratamento também. Confesso que antes de iniciar o tratamento, eu me sentia insegura, ansiosa e com medo. É bastante comum ter tais sentimentos quando não conhecemos o que está por vir. Mas, a minha coragem foi maior que tudo isso; castrei meus medos e anseios e enfrentei tudo com leveza e fé em Deus. Sou grata pelo tratamento que faço porque ele prolongou a minha vida. Se me perguntarem o que eu não faço, respondo: “Não vejo filmes de pessoas com câncer “.
ROSANA
Foi muito difícil e assustador quando recebi o diagnóstico de câncer. Mas, tive o privilégio de conhecer a Hemomed e sua equipe. Fui muito bem recebida pela Juliana, da recepção, que me explicou sobre os procedimentos da clínica. Meu médico, Dr. Johny Aranha, é muito atencioso e não deixa sair do consultório com dúvidas. Sem falar da equipe de enfermagem: Thais, Rita e Mara que sempre me trataram com muito carinho e respeito. Elas são dedicadas e comprometidas com o trabalho, me sinto segura com elas, minha recuperação está sendo excelente. Louvo pela vida de todos da Hemomed. Rosana Valim é paciente na unidade Guarulhos.
VALINE
Me chamo Valine Muriel Redígolo, tenho 37 anos, sou professora, moro em São Bernardo do Campo. Após o nascimento do meu filho , em agosto de 2014, estava com 31 anos, comecei a sentir fortes dores na lombar, tomava remédio por conta própria e não passava nunca a dor. Achava que era a maternidade recente e principalmente a correria do trabalho e do dia a dia de uma mulher do século XXI, que tem que dar conta de tudo. O tempo passava e as dores aumentavam, e se espalhando cada vez mais, da lombar, já passou a doer as nádegas, virilha, e irradiava para a perna esquerda inteira. Eu mais uma vez achando que era a demanda e correria da vida cotidiana, não podia faltar no serviço, pois o governo não é nada legal com professores contratados “categoria ó”. Seguia com muitas dores e trabalhando, sempre empurrando com a barriga, como diz o ditado por aí. Quando a dor já estava insuportável, comecei a cair, não sentia mais a perna, resolvi procurar um médico ortopedista, que pediu apenas um raio x, mas não apareceu nada no exame. Eu me perguntava, como pode não ser nada essa dor que me tirava o sono toda noite e nenhum remédio resolvia?!
O ortopedista não vendo nada no raio x, encaminhou para a reumatologista, que por sinal, também não encontrou nada nos exames. Insisti, troquei de ortopedista, que aliás foi minha sorte, pediu ressonância da bacia, e batata: havia algo inesperado. Um tumor no quadril, entre a bacia e o fêmur. O ortopedista não foi nada delicado ao dar a notícia, disse: “você tem um tumor no quadril, marque com a oncologista urgente, o que você tem não é normal”. Assim o fiz, ainda meio aérea com tudo que estava acontecendo.
Quando fui à consulta com a primeira oncologista, ela me confirmou que era um tumor, mas precisava de uma biópsia para de fato constatar. Nesse dia, não sei por qual caminho segui, não sei por onde andei, sai do consultório tão louca que só chorava, chorava e chorava, não fui trabalhar, pois não tinha nenhuma condição psicológica. Resolvi ir à igreja, me ajoelhei lá e permaneci por muitas horas, rezando, chorando, pedindo, implorando a Deus que não fosse verdade. Que fosse um pesado e que eu acordasse logo daquilo tudo. E me perguntava e perguntava a Deus: “por que comigo e, o que eu tinha feito de ruim para merecer aquilo?”
Depois de passar horas na igreja, fui agendar a biópsia por telefone. Passaram alguns dias, as dores aumentando, eu comecei a cair sozinha, andando, pois já não tinha muita firmeza na perna esquerda, agora já não dormia mais mesmo. Além da dor, agora também de preocupação por ter um bebê lindo chamado Murilo Félix, para educar, ver crescer, dar amor, e eu pensando na notícia que poderia ser um câncer maligno. E ainda não havia contado para ninguém, estava aguentando, sofrendo tudo aquilo calada.
Fiz a biópsia com um médico super atencioso, que me tranquilizou, dizendo que não era nada. Me apegando e querendo acreditar que aquilo era verdade. Quando saiu o resultado da primeira biópsia deu que era maligno. Li aquilo, fui pesquisar, e sem entender muito bem, e querendo que aquilo tudo ainda fosse um pesado, aguardei o dia da consulta para a oncologista me dar o parecer… e mais uma vez meu mundo caiu!
Sai da consulta com diagnóstico de câncer, aos 31 anos. A oncologista pediu outra biópsia para saber qual tipo de malignidade. Realizei a segunda biópsia, pedindo a Deus mais uma vez, que tudo aquilo fosse mentira. E contei para meu marido a notícia, que a princípio achou que eu estivesse brincando. Antes fosse!
Saindo o resultado, voltei na oncologista, era realmente um câncer maligno, denominado “sarcoma sinovial de partes moles”, a médica me disse: “você ganhou na loteria ao contrário, menina; precisa operar urgente antes que o tumor cresça mais e comece a atrapalhar na sua locomoção e se espalhe por outros órgãos”. Sendo que já atrapalhava minha locomoção, cheguei a cair do carro, cair no shopping andando, na rua, cai da escada com meu filho no colo. Já não sentia a perna esquerda quando me apoiava nela, só sentia dor no corpo e agora também, na alma.
Nesse dia do último diagnóstico, não sei nem como cheguei em casa, de tão triste, abalada e desorientada. No caminho, pensei em me matar, já que imaginava que quem tinha câncer ia definhar até morrer, pensei no meu filho, e desisti daquela ideia horrível que havia passado pela minha cabeça. Pedi forças a Deus para enfrentar o que fosse vir e continuar crendo na possibilidade de cura. Minhas noites eram de insônia, muito choro, angústia e, uma dor tão inexplicável.
Depois de algumas tentativas em vão, finalmente o hospital encontrou um cirurgião para me operar. Enquanto isso, a tristeza me consumia. Na consulta com o médico que, aliás, é incrivelmente competente, me alertou de todas as possíveis sequelas pós cirúrgicas. Poderia não mexer mais a perna esquerda, ou até mesmo ter que amputar todo o membro, e que após a cirurgia teria que fazer radioterapia, que minha recuperação seria lenta, mais uma vez entrei em desespero. Sai da consulta arrasada, pensando em desistir de tudo, queria literalmente sumir, abrir um buraco no chão e não sair de lá nunca mais. Cada consulta era uma tortura no meu ego, no meu eu, no meu tudo! Mas mesmo assim, resolvi enfrentar e lutar.
Marcada a cirurgia, meu marido Anderson me acompanhou, sempre me dando forças. A cirurgia correu muito bem, graças a Deus. Fui me recuperando bem, como tinha meu filho pequeno e precisava de ajuda, pois não conseguiria cuidar dele e me cuidar, fiquei alguns dias na casa da minha sogra. Seguindo bem com a recuperação pude voltar para casa, com muletas por três meses e, graças a Deus, não precisei amputar a perna.
Quando num dia de retorno com o cirurgião oncológico, Dr. Murilo, para avaliar o quadril, bacia e fêmur, de repente, ele falou que ia pedir uma ressonância do pulmão, pois como esse câncer que tive era muito agressivo (tipo IV), queria checar os pulmões. Sai de lá tão doida que não peguei a guia do exame. Voltei na oncologista, também numa consulta, que por sinal, ela cada vez me deixava mais para baixo e em depressão, disse que eu estava curada e que não precisava fazer mais exame nenhum, que já havia retirado tudo na cirurgia (isso minha cunhada ouviu junto comigo na sala). Fiquei tão triste nesse dia, que resolvi trocar de oncologista, porque aquela estava me deixando extremamente derrotada, cada vez mais abalada, angustiada, com pensamentos negativos e suicidas. Ela me negou pedir ressonância do pulmão, porquê? Egoísmo, economia para o convênio, falta de humanidade. Se fosse por ela, estaria morta. Fiquei com aquilo na cabeça, voltei no cirurgião, peguei a guia e realizei o exame. Que para minha surpresa, meu mundo caiu mais uma vez!
Minha cunhada estava comigo no dia do novo diagnóstico, tentava me dar forças, nas quais eu já achava que não tinha mais. Naquele momento, só pensava no meu filho. Estava com metástases nos dois pulmões, literalmente desenganada pela medicina. Só me lembro de chorar desesperadamente e sair de lá sem rumo mais uma vez. Com esse novo diagnóstico, os protocolos de tratamento seriam outros, teria que fazer, além da radioterapia, uma quimioterapia das mais fortes que existem. Comecei a me tratar também nos cuidados paliativos; só achava que ia morrer, e chorava desoladamente, a psicóloga chorava junto. Neste momento, só quem sabia era meu marido, minha cunhada, sogra, sogro e tias. Resolvi contar para meus amigos da escola Maria Regina. A partir daqui começaria minha saga na quimioterapia. E eu só pensava que ia morrer e deixaria meu filho órfão.
Como toda mulher vaidosa, o cabelo também era uma preocupação constante, estava enorme, cortei Chanel, para já ir me acostumando. Meu pai, que não tinha contato comigo desde criança, até veio me ver. Aliás, muitas pessoas vieram e queriam me ver; parecia que todos queriam me dar um abraço de adeus. Isso me consumia por dentro e eu não queria ver ninguém, só queria sumir.
Comecei a quimioterapia em novembro de 2016, no Hospital Santa Helena, uma semana inteira por mês, entrava na quimioterapia às 8h da manhã e saía às 17h ou 18h, de segunda a sexta. Ia com muita fé em Deus de que tudo iria dar certo e com esperança de cura. Para minha surpresa, cada dia de quimioterapia alguém ia me acompanhar, dando força, me alegrando, pagando os almoços, e literalmente me dando as mãos. Minhas tias, Ivanir e Alessandra, foram na primeira semana de quimioterapia. Depois meus amigos da escola Maria Regina e duas amigas da escola Prestes Maia, sempre revezavam para quem ia me acompanhar nas quimios, por um momento me senti importante, e pensava “a dor aproxima”.
Nestes dias de lutas, me sentia amparada, pois foi montada uma rede de apoio por quem estava a minha volta. Pude perceber que família é quem não larga da sua mão quando você mais precisa, e tive a prova disso, principalmente pelos meus amigos, porque alguns que esperava ajuda, simplesmente sumiram, e já outros me surpreenderam, sou tão grata por isso, tanto por quem me abandonou no caminho, quanto por quem acolheu e sofreu junto.
O tempo foi passando, o cabelo começou a cair, e eu que já parecia estar um pouquinho melhor psicologicamente, sucumbia mais uma vez. Sei que parece fácil falar que cabelo cresce, mas para quem está passando pelo martírio é mais difícil ver uma luz no fim do túne. Peguei a maquininha e raspei o cabelo sozinha no banheiro de casa, pois a cabeça doía demasiadamente, e por onde andava na casa eram tufos de cabelos espalhados. Seguia sofrendo, sorrindo e passando mal com os efeitos colaterais do tratamento, mas sabia que era para o meu bem e nunca desisti das agulhadas diárias, apesar dos muitos incontáveis vômitos, alergias, fraqueza, unhas pretas, quase desmaios e toda dor que vem junto. Muitas injeções na barriga para aumentar a imunidade, eu mesma as aplicava. Cada dia na quimioterapia, infelizmente um amigo de batalha partia e me abalava profundamente, ficava pensando “quando vou partir também?”
Sempre repetindo os exames para ver se a quimioterapia estava surtindo efeito, agora já com uma médica maravilhosa chamada Dra. Isabel Capuchino, da Hemomed, em São Bernardo, que é a melhor médica oncologista que Deus poderia ter colocado em meu caminho. Tem empatia, amor, humanidade, se compadece da dor dos pacientes, nestes momentos só podia pensar no quanto Deus estava sendo bom comigo dando-me a oportunidade de fazer o tratamento.
Seguia nas quimioterapias, agora já na Hemomed, mês a mês, na luta, na batalha; cada dia uma amiga ia comigo, não posso deixar de citá-las(os) em agradecimento, aliás não é pouca gente, se não fosse vocês não sei o que seria de mim: Eva, Malu, Sueli, Soninha, Carol, Brisa, Lilian, Márcia, Gisele, Suelen, Natália, Airton, Rosiane (cunhada), (marido) Anderson, sogra, sogro, Gleisse, Sofia, e tantas outras pessoas que ajudaram de outras formas, mas “em off”, espero não esquecer ninguém…rs. Obrigada por existirem!
Na Hemomed, encontrei enfermeiras(os) maravilhosas(os) durante as quimios, um atendimento muito humano por parte das atendentes, o qual me fazia bem aquele apoio e carinho todo que, tanto precisava naquele momento. Me arrumava para ir, colocava o lenço, pedia forças a Deus; cada dia era um misto de alegria com desespero. Comecei a passar cada vez mais mal, a imunidade caindo. Após seis meses de quimioterapia, já bem debilitada, descansei um mês e, segui para a radioterapia, que por sinal, foi até tranquila em relação à quimioterapia. Fiquei com queimaduras de 3°grau, mas sempre pensando que era para o meu bem.
Dra. Isabel disse numa consulta: “você é nosso milagre”. Chorei tanto de alegria nesse dia. Quem diria que eu estaria viva hoje, depois de um sarcoma primário no quadril esquerdo e metástases nos dois pulmões. Nunca desista de você, nunca desista de viver, nunca desista de tentar, porque sua força de vontade e perseverança contam muito no tratamento e você também vai vencer essa guerra. Sempre que houver suspeita procure um médico, insista.
Sigo em remissão (2021), muitas vezes aparecem algumas alteraçõezinhas nos exames tanto no quadril quanto nos pulmões, mas seguimos na fé. Acredito que todos que tenham passado por isso, assim como eu, toda vez que vou fazer exames, não durmimos de medo, ansiedade e preocupação de que tudo aquilo se repita. Hoje, meu cabelo está enorme, acho que o trauma foi tão grande de ficar careca que não consigo mais cortá-lo, rs.
Amo viver, tenho dias bons e ruins como todo mundo, mas tento ao máximo ser feliz. Estou com 37 anos, meu filho 7 anos, o motivo da minha razão de existir. Meu marido não me abandonou, pelo contrário do que muitos podem pensar. Graças a Deus nossa família está completa.
Voltei a trabalhar, foi uma vitória e superação muito grande, com algumas limitações. E como todo ser humano sigo tentando, errando, acertando, evoluindo, construindo, desconstruindo, e sempre agradecendo a Deus pela oportunidade de me tratar, e pela chance que Ele me deu de viver e aproveitar a Terra mais um pouquinho, e ser um testemunho vivo para auxiliar outros companheiros(as) de batalha, que enfrentam, neste momento, a turbulência e provação. Você não está sozinho! Termino com essa frase que repito até hoje: “Até aqui nos ajudou o Senhor”, gratidão meu Deus! Valine Muriel Redígolo é paciente da Hemomed em São Bernardo do Campo.
FERNANDA
O ano era 2015, meados de janeiro. Final de férias, pois, logo voltaria à sala de aula. Porém, uma notícia avassaladora na minha vida se fez presente. Recebi um diagnóstico de neoplasia mamária. Sim, estava com câncer de mama, estádio III. Minha vida parecia ter desmonorado!
Chorei, na cama, por três dias; questionei Deus (mas, depois, nas palestras que assisti na Hemomed, aprendi que não devemos questionar “por que eu” e, sim ” por que não eu”…). Depois de chorar; chorar; chorar; e rezar; rezar e rezar, levantei da cama e fui à luta. E a Hemomed Santo André foi fundamental para o meu tratamento. Dia 12 de fevereiro, primeira sessão de quimio, foi muito difícil. Estava nervosa, com medo, pressão alta e febre.
Um Anjo, a Enfermeira Jemima, conversou muito comigo e, ao final desta conversa, meus sinais estavam todos normais e assim pude realizar a primeira quimio “vermelha”. Meus cabelos, que eu já tinha cortado bem curtinho, caíram no 15° dia depois. O tumor que era de 8 cm, diminuiu 1 cm. Na segunda sessão, 1, 5 cm e, assim foi indo, até que diminuiu para 1 cm no dia da cirurgia, em 9 de setembro. Entre uma quimio e outra, precisei tomar injeções para subir a imunidade. Em junho, iniciei as 12 semanas das quimios “brancas” e meu cabelo já estava crescendo. Importante dizer aqui que não tive os indesejados efeitos colaterais das quimios, como enjoo, vômito ou diarreia. Mas, tive outros. Fiquei careca, sem sobrancelha, muita fraqueza, feridas na boca. Cada pessoa, cada corpo reage de uma maneira diferente. Fiz a cirurgia de mastectomia radical na mama direita e esvaziamento da axila, em 9 de setembro e, em novembro, 28 sessões de radioterapia. Tomei o Tamoxifeno por cinco anos e, agora, faço uso do Anastrozol por mais quatro anos. Estou em remissão há sete anos. Agradeço a Deus e à Nossa Senhora Aparecida, por ter me encaminhado à Hemomed Santo André, pois, tive e tenho o melhor tratamento do mundo! Agradeço ao meu médico Dr. Fabio Feio, que se tornou meu melhor amigo, meu irmão. Confio de olhos fechados. Amo você, Dr. Fabio. Agradeço a todos que trabalham ou trabalharam na Hemomed Santo André: além do Dr. Fábio e da Jemima, Renata, Aline, Priscila, Jéssica, Fabiano, Ricardo, Sheila, Tatiane e me perdoem se esqueci de citar algum nome aqui, mas são muitas as pessoas que nos tratam com extremo profissionalismo, atenção, carinho e amor na Hemomed. Hemomed Santo André, vocês são a minha segunda família! Gratidão, gratidão, gratidão. Fernanda Mara Gonçalves é paciente na Hemomed Santo André.
LETÍCIA
O diagnóstico do câncer é o momento mais difícil que qualquer pessoa pode passar, porém, algumas coisas deixam esse capítulo mais leve. Eu jamais me imaginei dentro de um serviço oncológico de quimioterapia, quando passava pelo andar do hospital e lia a placa, dava até um frio na espinha, mas virou a minha realidade, em outubro de 2021. Totalmente o contrário do que eu achava que seria, a Hemomed me mostrou ser um lugar totalmente humanizado onde somos mais que um nome em uma folha de papel. Lá, temos nome e sobrenome, temos acolhimento e temos uma equipe disposta a nos fazer percorrer a caminhada do tratamento de uma maneira mais tranquila. Eu acho isso fundamental para o paciente oncológico, principalmente no que diz respeito a manter a saúde mental, ser tratado como um paciente tratando uma doença e não como um paciente com uma sentença de morte. Todas as impressões que eu tinha sobre serviços de oncologia me foram dados por filmes de Hollywood e eles sempre eram cheios de pacientes tristes, cabisbaixos, onde o ambiente parecia ser até mesmo cheio de tristeza e melancolia. Grata surpresa foi viver isso na pele e perceber o quanto somos feitos de bobos em acreditar que um setor de oncologia não seria cheio de vida e de vontade de vencer. O diferencial em ter uma equipe que conta com nutricionista, psicóloga também fez toda a diferença, pois eu sempre achei que para enfrentar as quimios seria necessário um corpo saudável sustentado por uma boa alimentação com uma mente equilibrada, apoiada pelas sessões com a psicóloga. Enfim eu achei o atendimento de primeira qualidade em todos os sentidos. Letícia De Souza Andrade é paciente da Hemomed na unidade de Santos.
JOSÉ SOARES
Após ser diagnosticado com um tumor renal e com quadro de metástase pulmonar, meu irmão José Soares teve acolhimento ímpar e humanizado na Hemomed. O Dr. Bruno sempre foi solícito, esclarecendo nossas dúvidas, e, a cada consulta, eram apresentados os exames laboratoriais com análise criteriosa dos resultados do tratamento, bem como acompanhamento de exames de imagem (tomografias, ressonância magnética, densitometria óssea e pet scan.
O atendimento do Dr. Bruno sempre foi carinhoso e atencioso. Ao sinal de qualquer alteração nos exames, ele questionava se meu irmão havia sofrido algum estresse, se havia algum problema de ordem emocional para que ele entendesse a motivação de alguma alteração. Também fomos orientados e direcionados para acompanhamento nutricional e psicológico. Enfim, o tratamento sempre foi baseado em grande conhecimento técnico e clínico, com o Dr. Bruno sempre alerta na evolução clínica do paciente.
O tratamento indicado pelo Dr. Bruno foi a imunoterapia. O resultado não podia ter sido melhor: meu irmão está curado. Ele passou por períodos difíceis, chegando a pesar 57 quilos. Hoje, está em alta médica, pesando cerca de 75 quilos, levando vida normal com quase 80 anos de vida e sem aparentar a idade. Ele tem uma longa vida pela frente.
Os nódulos pulmonares foram curados. Não tenho palavras para agradecer ao Dr. Bruno e peço que Deus o abençoe sempre, e também a todos de sua equipe. Não posso esquecer de deixar nossos agradecimentos à toda família Hemomed que inclui manobristas, recepcionistas super atenciosas, e enfermeiras que se superam no acolhimento do paciente. Depoimento escrito por Vandecir Soares, irmão de José Soares, paciente da Hemomed na unidade Pacaembu.